Era um belo dia de Janeiro de 1994, quando Laura Prado percebeu que seu destino mudaria para sempre, que tudo que acreditava seria apenas ilusões de uma vida real. Como Laura Poderia escapar da dor de fugir de uma dura realidade que a atormentaria nos próximos anos de sua vida? Simplesmente ela criaria forças ocultas para tentar fugir deste medo? Será ela uma mulher simples, capaz de aguentar tanto tormento?.
A resposta para tudo isso veria no outono de 1994, quando o velho medico local, doutor Isaque Israel, teria por acaso conhecido Laura em uma festa da igreja local, logo dias passaram para eternizar uma amizade eterna, e quem sabe sua possível cura, de uma doença que a mata aos poucos. Laura olhava de sua velha janela, em uma conversa com o Doutor Isaque, e lhe contava sua dor profunda e medo da morte que não tardaria em atormenta-la todas as noites seguintes, Isaque a ouvia pacientemente em quanto olhava seus exames, e testes que havia passado, para sua possível cura, logo deslumbrou que poderia ajudá-la com teste de placebo, para que mentiras da cura fizesse a aceitar a morte pacientemente.
Era o fim de outono e Laura em uma manhã gemia de dores, que nem fosse igual uma das suas colunas sendo arrancadas por um ser doente ou macabro, pegava ela em seus pensamentos de que o doutor Isaque havia lhe prometido a cura, e que aquelas dores passaria no dias seguintes, ilusões de louca!, assim soprava a morte e os tremores de sua mão, doutor Isaque já estava longe e havia lhe deixado apenas capsulas de placebo, cujo fantasiava dizendo nomes complicado de algum remédio em sua cabeça. Mais tudo iria para um mundo de lágrimas, quando Laura percebe que a dor, nunca iria embora no fim daquele outono, e lagrimas veria até o natal.
Em plena festa natalina Laura havia emagrecido todos os quilos que um sobrevivente do holocausto poderia ter emagrecido, Laura estava pálida, e via a cor de suas veis saltear de seu pescoço, e gritou seu sobrinho na mesa de jantar; O monstro, monstruoso, o monstro, monstruoso mora ali!. Logo lagrimas de dor sairia com desmaio em meio a mesa de natal, com um terrível vômito, repugnando todo seu órgão, fazendo-o expelir sangue.
Era janeira de 1995 quando um pássaro verde, parou no oeste de sua cama e começou a cantar, Laura queria acreditar que fosse alguma demonstração divina, mais com a dor seguinte logo desistiu, fechou os olhos, derramou uma lagrima triste e melindrosa e aceitou a morte, e escutou o pássaro até o final, quando fechou os olhos naquela noite de Janeiro. Eternizando assim na mente de Laura Prado o ultimo suspiro da vida.
Por Joaquim Pedro Filho