sábado, 31 de dezembro de 2016

Zicutake - Dia da Caça (Áudio Música) | Por Joaquim Pedro Filho

© Vídeo Joaquim Pedro Filho


A Serpente cruel, em mundo infiel
Onde o homem ameaça, onde há os lábios do mal
Onde todos tentam fugir, escapar do terrível fim
Ou cheirando, queimando, falando ou bebendo

Que quebre a taça
Mate a Raça
Hoje é dia é da caça

Preto, vermelho, bandeira
Nação tão suja
Preto, vermelho, bandeira
O choro do nascimento

A vida que cresce, "Por do sol", nasce e morre...

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Zicutake em Dia de Caça

Letra da Música por: Joaquim Pedro Filho

sábado, 17 de dezembro de 2016

Florence Quem é Essa Mulher? | Somos mais felizes acreditando no que queremos acreditar.

Florence Quem é Essa Mulher, é um filme Britânico, que retrata a história de uma artista de 1944, que ficou conhecida em Londres por ter a pior voz. Mais a artista que aventurou-se encorajada pelo marido, a entrar no mundo da música lírica, muito popular na época, fez a então artista muito elogiada falsamente por amigos mais próximos, da beleza de sua voz, a gravar um disco.

O sucesso de Florence chegou, quando o disco foi espalhado por Londres, e arrancou gargalhadas de todos, pelas fortes forçadas na voz e a entoação irritante, de uma cantora que queria agradar o público com uma voz "Dos Anjos".

Infelizmente as críticas chegaram, e Florence desabou em tristeza por perceber que foi vítima de chacota, e não da arte da música que tanto queria passar ao público.

O filme é muito interessante, recomendo, apesar de ser da produtora BBC, que significa que não verá o filme em todas locadoras. O filme fala que quando acreditamos nos que nos faz feliz, somos mais realizados, mais quando enxergamos  a realidade, pode ser decepcionante.

Não posso deixa de falar que Meryl Streep, Hugh Grant e todos no elenco trabalharam muito bem.

Por Joaquim Pedro Filho -  Florence Quem é Essa Mulher?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Os Jangadeiros

Era uma vez uma ilha muito pequena aonde havia três homens, o veleiro, o artesão e o lenhador. Para sair da ilha cada homem foi designado a uma função; O lenhador cortaria a melhor árvore para construção de uma jangada, o artesão moldaria e esculpiria a madeira no formato da jangada e por último o veleiro, que construiria uma vela resistente de folhas de palmeiras que ajudaria a jangada ser guiada pelos ventos do mar.

Quando terminou a construção da embarcação, todos estavam alegres, mais o medo ao desconhecido os assustava. O temor de se perder, e nunca mais ver terra alguma, persistia nos dias finais a sua partida.

Em um certo dia um dos homens teve uma idéia para não perder-se ao mar, simplesmente não partiriam da ilha, e sim a barca com um bilhete, com seguintes dizeres;

"Se fores homem de fé, achara meu dizeres, dizeres de um morador de um mundo perdido pelos homens, mais conhecido pelos puros de coração. Mundo este, que vivo e imploro, que venha a minha procura, para finalmente voltar as minhas origens. - Os Jangadeiros"

A barca prosseguiu nas águas do oceano em um silêncio tão profundo que ninguém a avistou por um ano, quando uma lavadeira avistou a pequena jangada e logo leu o bilhete, e o respondeu, dizendo o seguintes dizeres;

"Homens mortos, homens perdidos, homens que concede o direito de busca-los, mais quem sou? Aonde vou?, uma lavadeira sem defesas própria ou tão pouco uma alma corajosa."

Logo a embarcação foi devolvida ao mar pela lavadeira sem esperanças de um futuro melhor. E assim a jangada prosseguiu "Mar a dentro". Diz a lenda quem achar a jangada, achará um ilha, aonde jangadeiros recompensarão com o mais belo ouro que o homem pode ter.


Por Joaquim Pedro Filho (O sentido de ser achado, o sentido de se achar, a procura de compreende-se o sentido da vida.)

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O Quarto do Esquartejo

Tudo era pacato...
Tudo não passava...
Os risos da humilhação...
Miserável e cuspido ao chão...
Cuspido ao chão dos culpados...
Enreveso meus medos...
Medos já cumpridos...
Meu coração desobediente...
Meu olho abaixado ao chão...
Minha face rangida da miséria...
Minhas pernas já esquiva da sociedade....
Moralidade não invejável...
Gritos de crianças...
Gritos de repúdio...
Repúdio ao meu corpo...
Repúdio a minha liberdade...
Liberdade já categorizada para o fim...
Fim merecido...
Fim de um esquecido por Deus qualquer...

Por Joaquim Pedro Filho - Texto faz referência ao "O esquartejado da moralidade" . "Esquartejo" refere-se a partes admiradas pela sociedade, já retiradas de um homem. "Quarto" refere-se a prisão criada por algum pecado cometido.