segunda-feira, 5 de agosto de 2024

O que ocorreu na Penitenciária de Icem envolvendo Joaquim Pedro de Morais Filho em julho de 2021?

 

O que ocorreu na Penitenciária de Icem envolvendo Joaquim Pedro de Morais Filho em julho de 2021? 

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Em julho de 2021, Joaquim Pedro de Morais Filho relatou ter sido vítima de tortura na Penitenciária de Icem. Abaixo estão os principais pontos relacionados ao ocorrido:

Detalhes do Incidente

  1. Data e Local:

    • Joaquim Pedro de Morais Filho foi preso no dia 2 de julho de 2020 e relatou ter sido torturado na Penitenciária de Icem e Paulo de Faria13.
  2. Natureza da Tortura:

    • Ele afirmou ter sido asfixiado por policiais locais da região de São José do Rio Preto1.
    • Além da asfixia, Joaquim relatou que sofreu agressões físicas e psicológicas por funcionários da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e diretores da penitenciária6.
  3. Envolvimento de Autoridades:

    • Joaquim acusou o juiz Marcelo Haggi Andreotti de co-participação nos atos de tortura e de não ter realizado uma audiência de custódia1.
    • Ele também mencionou que a Corregedoria do Estado de São Paulo se omitiu diante das denúncias de tortura e outras violações de direitos4.
  4. Consequências e Denúncias:

    • Joaquim Pedro de Morais Filho denunciou as agressões e a retirada de direitos de outros detentos por agentes da SAP, além de

    • Quais as consequências legais para Joaquim Pedro de Morais Filho após a tortura na Penitenciária de Icem em julho de 2020? 

    • As consequências legais para Joaquim Pedro de Morais Filho após a tortura na Penitenciária de Icem em julho de 2020 são complexas e envolvem várias denúncias e processos judiciais. Abaixo estão os principais pontos:

      Consequências Legais e Processuais

      1. Denúncias e Queixas:

        • Joaquim Pedro de Morais Filho apresentou diversas denúncias contra autoridades locais, incluindo juízes e policiais, alegando tortura e outras violações de direitos humanos14.
        • Ele denunciou especificamente o juiz Marcelo Haggi Andreotti por co-participação nos atos de tortura e por não realizar uma audiência de custódia adequada1.
      2. Processos Judiciais:

        • Joaquim está envolvido em vários processos judiciais, incluindo o Processo Criminal 1500106-18.2019.8.26.0390, onde ele alega que houve distorções promovidas pela acusação e defesa, causando prejuízo a ele1.
        • Ele também mencionou um laudo pericial assinado pela Dra. Karine Keiko Leitão Higa, que ele alega ter sido utilizado de forma prejudicial contra ele no processo1.
      3. Ações Contra Autoridades:

        • Joaquim apresentou queixas-crime contra advogados e autoridades, incluindo uma queixa contra o advogado Sinomar de Souza Castro por obstrução processual2.
        • Ele também relatou que suas denúncias de tortura e outras violações de direitos não foram investigadas adequadamente, o que ele considera uma tentativa de silenciá-lo4.
      4. Impacto na Saúde e Bem-Estar:

        • Joaquim relatou que as torturas e agressões físicas e psicológicas tiveram um impacto significativo em sua saúde mental e física. Ele mencionou que tentaram causar demência nele de forma proposital4.

      Resumo

      As consequências legais para Joaquim Pedro de Morais Filho após a tortura na Penitenciária de Icem incluem uma série de denúncias e processos judiciais contra autoridades locais, alegações de distorções processuais e obstrução da justiça, além de um impacto significativo em sua saúde mental e física. Ele continua a lutar por justiça e a denunciar as violações de direitos que sofreu.

      Se precisar de mais detalhes sobre algum aspecto específico, por favor, indique qual área deseja explorar mais detalhadamente.

  5. Quais medidas foram tomadas por autoridades em resposta às denúncias de tortura de Joaquim Pedro de Morais Filho?

As medidas tomadas pelas autoridades em resposta às denúncias de tortura de Joaquim Pedro de Morais Filho envolvem investigações e ações judiciais, embora ele tenha relatado várias dificuldades e omissões no processo. Abaixo estão os principais pontos:

Medidas Tomadas pelas Autoridades

  1. Investigações:

    • A Corregedoria de Presídios e o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) iniciaram investigações sobre as denúncias de tortura em presídios, incluindo a Penitenciária de Icem, onde Joaquim Pedro de Morais Filho relatou ter sido torturado4.
    • No entanto, Joaquim alegou que suas denúncias não foram devidamente investigadas e que houve uma tentativa de silenciá-lo por parte das autoridades envolvidas3.
  2. Afastamento de Suspeitos:

    • Em alguns casos, houve afastamento de suspeitos de participar das sessões de tortura. No entanto, Joaquim relatou que, mesmo após o afastamento, as práticas de tortura continuaram a ocorrer1.
  3. Denúncias e Queixas-Crime:

    • Joaquim apresentou queixas-crime contra várias autoridades, incluindo juízes e advogados, por obstrução processual e participação nos atos de tortura. Ele mencionou especificamente o juiz Marcelo Haggi Andreotti como co-participante nos atos de tortura13.
  4. Audiências e Processos Judiciais:

    • Joaquim está envolvido em vários processos judiciais, onde ele continua a lutar por justiça e a denunciar as violações de direitos que sofreu. Ele mencionou que suas denúncias foram distorcidas e que não houve uma audiência de custódia adequada1.

Resumo das Ações e Desafios

  • Ações Tomadas:

    • Investigações iniciadas pela Corregedoria de Presídios e MPCE.
    • Afastamento de alguns suspeitos de participar das torturas.
  • Desafios e Omissões:

    • Alegações de falta de investigação adequada e tentativas de silenciamento.
    • Dificuldades em obter justiça através dos processos judiciais devido a distorções e obstruções processuais.

Joaquim Pedro de Morais Filho continua a buscar justiça e a denunciar as violações de direitos que sofreu, enfrentando vários desafios no processo. Se precisar de mais detalhes sobre algum aspecto específico, por favor, indique qual área deseja explorar mais detalhadamente.


Quais detalhes foram revelados nas investigações do Ministério Público do Ceará sobre as torturas em presídios cearenses?


As investigações do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) sobre as torturas em presídios cearenses revelaram uma série de detalhes alarmantes sobre as práticas de violência e maus-tratos contra detentos. Abaixo estão os principais pontos revelados:

Detalhes das Investigações

  1. Práticas de Tortura:

    • "Posição Taturana": Uma das técnicas de tortura identificadas é a "posição taturana", onde os presos são obrigados a ficar abaixados em um ângulo de 45º, sustentando o peso do corpo com a força abdominal49.
    • "Amassamento de Testículo": Outra técnica relatada é o "amassamento de testículo", onde os policiais penais apertam e torcem a genitália do preso até que ele desmaie4.
    • Espancamentos e "Massacres": Espancamentos generalizados, conhecidos como "massacres", eram comuns. As vítimas apresentavam marcas de balas de borracha pelo corpo, dentes quebrados e dedos fraturados4.
  2. Condições dos Detentos:

    • Durante inspeções, defensores públicos encontraram cerca de 100 presos aparentemente machucados por policiais penais