quarta-feira, 20 de abril de 2016

A Morte de Ivan Ilitch - "Ela quer minha morte, mais não sabe!"


A Morte de Ivan Ilitch - "Ela quer minha morte, mais não sabe!"
Hoje a noite assistir uma peça teatral muito interessante chamada "A Morte de Ivan Ilitch" era com apenas uma única atriz em cena "Cácia Goulart" [genial em adaptação - imagine "Esperando Godot" e você ter que passar para o público outros personagens monótonos sem monotonia para o público] baseado em uma obra literária Russa do século 19.
O espetáculo começou com o palco tomado em fumaça e cheiro fúnebre (Foi o que me passou) com um vulto de aristocráticas palavras do latim ao português escarço no mundo atual, com falas rápidas e ferozes sem gaguejar nenhuma frase ou palavra se quer, com uma mistura muito interessante de narrativa com adaptação no surgimento de cenas conforme a história vai seguindo.
A história é um juiz de valores e princípios morais, que começou com seu pai alegre de saber que seu Filho seria juiz "Meu filho é juiz, juiz, juiz", "Um feroz palhaço de circo", depois sua carreira em uma cidade morta e pequena (sem importância) na Rússia chamada "Alegre", "Aos meu inimigos que morra em "Alegre!". Logo viria o poder em sua carreira que lhe daria orgulho e o transformaria em sua concepção maior que as pessoas "Caio é caio, Ivan não é Caio".
Tudo isso acabaria quando a morte em uma simplória doença, segundo ele, o destruiria aos pouco "Amanhã vem um médico novo" e sua mulher logo o cuidaria até seu fim "Durma bem", "De pernas para cima?". Ele perceberia que o dinheiro e o prestígio e nunca o levaria contigo, até sua mulher, casado por conveniência pensaria ele sussurro "Ela quer minha morte, mais não sabe!".
Queria ser lembrado por ser um juiz de prestígio, mais ninguém mais dava valor ao fracasso de moribundo, e ele percebeu e triste aceitou a morte "Não havia mais tristeza, não havia mais morte".
Por: Joaquim Pedro Filho (Óbvio que teria que assistir mais uma vez para corrigir alguma imperfeição neste texto, mais foi uma obra bem adotada e que merece repetência.) ‪