Sônia Maria Livre! Essa é a campanha que está circulando nas redes para libertar Sônia Maria de Jesus, 50 anos.
O desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) Jorge Luiz de Borba, é acusado de submeter Sonia, por mais de 40 anos, a regime análogo à escravidão.
Sônia foi resgatada em 2023 em uma operação contra o trabalho análogo à escravidão, mas no mesmo ano a Justiça permitiu que ela retornasse à residência dos investigados.
A irmã mais nova da Sônia, Marta de Jesus, de 34 anos, disse que a mãe delas, Deolina Ana de Jesus, passou a vida inteira procurando pela filha, que foi levada quando tinha 9 anos de idade sem o consentimento da família, em Osasco (SP).
O desembargador e a esposa, Ana Cristina Gayotto de Borba, são investigados por supostamente terem submetido Sônia à condição análoga à escravidão por 40 anos. Ambos negam a acusação e sustentam que Sônia é uma pessoa da família.
Sônia é surda, nunca teve educação formal, não teve vida social fora do núcleo familiar dos Borba e não teve acesso à saúde.