Com base no relatório, a implementação de benefícios sociais evitou uma piora acentuada no quadro de insegurança alimentar grave no Brasil. O documento não faz uma comparação com anos anteriores para determinar se houve melhora ou piora geral, mas estabelece um cenário de risco em janeiro de 2024 e demonstra o impacto positivo das políticas sociais.
O relatório apresenta uma simulação do que aconteceria sem os benefícios sociais (como o Bolsa Família e o BPC). A comparação dos cenários revela que:
Com os benefícios: 2,7 milhões de famílias (12,8% do total analisado) estavam em risco de insegurança alimentar e nutricional (INSAN) grave.
Sem os benefícios: O número de famílias em risco saltaria para 6,3 milhões (30,5% do total), um aumento de 138,8%.
Essa análise contrafactual demonstra que as transferências de renda foram cruciais para mitigar a fome, impedindo que a situação se tornasse significativamente mais grave.
O relatório foca em apresentar o Cadinsan, um novo indicador de risco de insegurança alimentar em nível municipal. Por ser o primeiro relatório do gênero, ele estabelece uma linha de base que será utilizada para monitoramento e comparações futuras, com atualizações previstas a cada semestre.
